sexta-feira, dezembro 29, 2006

novo site do Teatroesfera!



novo site do Teatroesfera!

Fui ao Teatroesfera ver "A Núvem Avariada" e valeu a pena, até para rever a Célia Ramos.
Agora sobre o livro da dupla Jorge Araújo e Pedro Sousa Pereira com ilustração e texto lindos.



da mesma dupla e Editora "Oficina do Livro":

..:: Adriana Molder ::..


..:: Adriana Molder ::..

anamnese

anamnese

:::: CARLA POTT ::::



:::: CARLA POTT ::::

"PLIM"
LAICA no ESPAÇO com MINA ANGUELOVA e TERESA AMARAL

vídeo por jötha e música "Jean Gabim" por Bruno Ferrari in http://espacoespaco.blogspot.com/

Ana Ventura

A arte de ilustrar para a Infância



A arte de ilustrar para a Infância


a 2007 já a-risca caminhos...

Ilustrarte




com João Vaz de Carvalho
Madeleine Peyroux - I'm All Right

Madeleine Peyroux


Madeleine Peyroux

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Ano Novo

Esperamos a Inês em Abril. A pequenita aumentará a família...e será primavera de novo.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Educação

As melhores escolas do mundo:


Avaliação de desempenho:

BOAS FESTAS













"Eu turvo a água para olhar a transaparência da terra" (Lázaro Vivo, o Adivinho)

"Olhos,
vale tê-los,
se, de quando em quando, somos cegos
e o que vemos
não é o que olhamos,
mas o que o nosso olhar semeia no mais denso escuro.

Vida
vale vivê-la
se de quando em quando
morremos
e o que vivemos
não é o que a Vida nos dá
nem o que dela colhemos
mas o que semeamos em pleno deserto."
(Poema encontrado entre os papéis de Luzmina Rodrigues)

Mia Couto "O outro pé da sereia"


...Boas Festas e Feliz Natal...

domingo, dezembro 17, 2006

UM MISTÉRIO - Agualusa




"Tu tornas-te responsável por aqueles que cativas"
(Saint Éxupery)


Porque é Natal.

dele José Eduardo Agualusa, ainda:

"O Vendedor de Passados"


“Um nome pode ser uma condenação. Alguns arrastam o nomeado, como as águas lamacentas
de um rio após as grandes chuvadas, e, por mais que este resista, impõem-lhe um destino.
Outros, pelo contrário, são como máscaras: escondem, ilumem. A maioria, evidentemente,
não tem poder algum. Recordo sem prazer, sem dor também, o meu nome humano.
Não lhe sinto a falta. Não era eu.”

“A verdade é uma superstição.”

"...para complementar, uma trama de amor: Félix Ventura, vendedor de passados, apaixona-se por Ângela Lúcia, mulher que gosta de fotografar nuvens."

"Humberto Delgado - Um exemplo que o crime não apaga"




Duarte da Piedade lançou o livro "Humberto Delgado um exemplo que o crime não apaga", ontem, 16 de Dezembro às 16.30h na Casa Memorial Humberto Delgado.
Inserido no programa "Memórias da História" foi bonito, apesar do frio. Homens e Mulheres e Crianças estiveram presentes a falar de LIBERDADE. Com a presença de Iva Delgado e seu filho (neto de Humberto Delgado), Duarte da Piedade, numa simplicidade singular, apresentou o livro, a história de si, o que fez do carpinteiro o escritor, o motivo de falar de Humberto Delgado, do seu exemplo. Uma história envolta no mistério que envolveu a morte do General. Uma história dentro da estória do autor.

Colectiva de Pintores Torrejanos ???????????



Ontem, 16 de Dezembro pelas 17.30 h no Museu Municipal Carlos Reis, decorreu a cerimónia de abertura da exposição de pintura "Colectiva de Pintores Torrejanos", inserida no programa "Memórias da História", inaugurada pelo Presidente da Câmara António Manuel Oliveira Rodrigues e a Vereadora Drª Manuela Pinheiro.

Sempre que me convidam para participar em iniciativas relacionadas com o que considero enriquecimento cultural e social e, independentemente das condições em que muitas das iniciativas se manifestam, por princípio, por acreditar que posso colaborar, por acreditar essencialmente que é aqui e agora que podemos participar, faço os possíveis e muitas vezes, os impossíveis, para colocar a minha energia ao serviço dos que acreditam em criar alternativas, ao serviço da comunidade.

Independentemente da cor política, independentemente da origem das iniciativas, faço por colaborar, quando a cultura ou a intervenção social se associa ao desenvolvimento.

Não gosto de criticar estas iniciativas, dou-lhes todo o valor, pois sei o trabalho que envolvem, o esforço, a coragem, a motivação de muitos os que colaboram e tornam possível divulgar a ARTE HOJE.

Mas, digo-vos, estou revoltada!!!

Fui convidada pelo Museu de Torres Novas para ingressar na iniciativa "Colectiva de Pintores Torrejanos".

Aceitei.
Sempre aceitei.
Por consideração, pela felicidade de ter sido convidada, pela convicção de que a Arte toma lugar em Torres Novas, porque sim, porque sou ingénua ao ponto de ter pensado que, finalmente, haveria uma consciência cultural em Torres Novas que não esquecia os seus artistas.

Não tirei fotos. Deixo aqui o REPTO (ou o lamento) de convidar todos os que lerem estas minhas palavras desiludidas a irem ver.

VÂO!!!
VÂO!!!
VÂO!!!
Tirem conclusões!

E deixem "ESCRITO" no livro da exposição a INDIGNAÇÂO!!!

1- O espaço é exíguo!!!
2- Estavam representados 9 artistas torrejanos!!!
(Jorge Pinheiro, Amélia Pinheiro, Antero Guerra Inácio, Carlos Flor Dias, Graça Martins, Hélder Dias, Sam Abercromby, Isabel Gil Maia e Alexandra Sirgado).

9!!! (não existem mais artistas? Não foram convidados? Não sabem da sua existência? Não quiseram colaborar? Não havia espaço para todos? O que se passou?) Onde estava a Helena Cabeleira? A Margarida? Tantos outros?

A iniciativa, por muito louvável que seja, perde significado expressivo devido ao espaço, devido à quantidade de artistas representados (existem muitos mais, licenciados, com obra credível), devido à falta de dignidade pela insignificância que revela, pela falta de consciência significativa que transparece, pela falta de cuidado expresso, pela falta de TUDO!

Acrescento, em contraposição, a dignidade, a qualidade, o espaço, da também pequena (mas grandiosa na qualidade do espaço arquitectónico tão bem conseguido) galeria municipal de Abrantes cujo calendário de iniciativas, diversidade de artistas representados, pela divulgação que faz das actividades culturais…por tudo isso e muito mais, revela sentido cultural, coloca ênfase e interesse nos seus e outros artistas, confere dignidade a quem participa.

QUE DESILUSÂO! Mais uma vez!

O Museu Municipal de Torres Novas, com as novas obras, revela, mais uma vez o fechamento, a falta de visão, a falta de uma gestão cultural que possibilite, cative, crie dinâmica cultural e artística, reservando para um espaço sem espaço (tipo corredor, arrecadação) a ARTE VIVA! A ARTE de hoje! A ARTE de fazer com que as pessoas afluam ao MUSEU!

Eu deveria sentir-me dignificada, mas só me apeteceu retirar os trabalhos com que participei. Assim não vale a pena. Fingir não vale a pena.

Acredito que é por ignorância que estas coisas se sucedem em Torres Novas e não por má vontade. Mas tirou-me o sono a falta de qualidade, a falta de respeito para quem ali se apresentou para colaborar com o Museu. É trabalho! É trabalho artístico. São horas, são tintas, é ilusão.

Agora é uma “CARICATURA”! Uma triste caricatura do que é a ARTE TORREJANA de HOJE! (e infelizmente também lá estou...)

Como podem desejar os artistas torrejanos participar em eventos com tão pouca qualidade?

Haja maior respeito para que, no futuro, não nos sintamos envergonhados por participar no que deveria ficar para outras “Memórias da História”!

domingo, dezembro 10, 2006

Wim Mertens



Wim Mertens


No Virgínia ontem, como vinte anos antes, quando o Heitor (amigo de sempre, visionário, criativo, sábio) me lançou à música insinuante, única, estranha, diferente e, incrivelmente viciante de WM. Gravada a "cassete" (não havia MP3 ou CDs) repetidamente o contacto com a música, tornou-se memória com o tempo a não deixar novidades, WM seguiu o seu rumo sem lhe ter conseguido seguir pegadas ou sinais...

Ontem, como antes, único!...e agora a memória de 20 anos atrás à recordação do amigo, da cassete que acompanhava pincéis, telas e cavaletes, da música criando pontes entre o tempo e o tempo. Como teclas de piano. Este outro.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Editora - O Bichinho de Conto



Livraria Histórias com Bicho


Editora - O Bichinho de Conto




Fábrica da Pólvora de Barcarena • Edifício 25
2745-615 Barcarena • PORTUGAL
Telefone [+351] 21 430 34 78
E-mail livraria@obichinhodeconto.pt




"Agenda Dezembro 2006

Feliz Natal! Feliz Natal a todos!

Chegou o advento e com ele a contagem decrescente para o grande dia. O dia em que as famílias se reúnem e trocam beijinhos, abraços, cumplicidades, receitas suculentas e saborosas, muitos carinhos e mimos.

Numa altura em que a palavra presente é usada 1000 vezes ao dia eu sugiro:
Um beijinho de manhã, um abraço à mamã; Um recadinho na porta e uma trinca na torta; Uma beijoca babada e uma história encantada; Ovos, farinhas e bolos para dar de comer aos tolos; Brinquedos, doces e rabanadas para avós super-mimadas; Um abraço ao pai, um beijinho quando alguém diz "ai"; Nada de birras, nada de choros, só namoros; Romances, contos e rimas para ler às primas; Jogos e desenhos para os mais velhos; Um abraço e um segredo para o Alfredo; Mimos e contos para todos; Bolachas, leitinho e um postal para deixar ao Pai Natal.

Na nossa livraria podem encontrar tudo o que vão precisar para envolver, mimar e estar com quem mais gostam.
Com calma, um chazinho quente e uma bolachinha, poderão escolher o melhor presente.
A todos, nós desejamos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de coisas boas.

Um beijinho de chocolate
da Mafalda, da Matilde, da Elsa e do Pedro."
Balanço



Sara Tavares...em partilha com "poraresilinhas"...como um balanço...agora para aqui...agora para cá...
Marisa Monte - Diariamente

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Cemitério de Pianos



De José Luis Peixoto "Cemitério de Pianos".



"Não há nenhuma diferença entre aquilo que aconteceu mesmo e aquilo que fui distorcendo com a imaginação, repetidamente, repetidamente, ao longo dos anos. Não há nenhuma diferença entre as imagens baças que lembro e as palavras cruas, cruéis, que acredito que lembro, mas que são apenas reflexos construídos pela culpa. O tempo, conforme um muro, uma torre, qualquer construção, faz com que deixe de haver diferenças entre a verdade e a mentira. O tempo mistura a verdade com a mentira. Aquilo que aconteceu mistura-se com aquilo que eu quero que tenha acontecido e com aquilo que me contaram que aconteceu.(...)"